_É que tenho sempre tanta vontade de pertencer, mas quando pertenço, sinto-me levemente aprisionada, e tendo a partir mais uma vez, em vôo raso, rente à terra, mas no ar, solta, solta, solta...
_É que escolho as palavras “na pinça”, me entrego a elas, penso, repenso, mudo vírgulas de lugar, mas depois de pronto concluo quase sempre que prá muito sentimento ainda falta palavra...
_É que vejo laços tão profundos, de histórias tão perfeitas, de vidas milimetricamente compartilhadas, mas que quando expostas a um vento mais forte põem tudo a perder, e parece que esquecem a medida do perdão..