Palavras

Escrevo com o que vem na cabeça, não fico pensando somente em escrever o que deve ser dito, na maioria das vezes escrevo sobre sentimentos, as vezes são sobre os meus sentimentos, as vezes não.

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'Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador.

segunda-feira, 13 de junho de 2011


Tenho visto a minha mudança de tão perto, todos os dias vejo um bocado de mim a desaparecer e a ser substituído por cimento, pequenos pedaços de pedras e tudo o que me preenche o vazio com uma frieza que nem um urso polar tem estofo para ele.
Gostava de olhar para mim e sentir que realmente estava viva, que tinha motivos para sair da cama porque alguém ia estar à minha espera na rua. Gostava de poder ter asas e voar... mas não, em vez disso estou presa numa caixa minúscula. Não me deixa voar, não me deixa viver a vida e tudo por culpa de tudo que já passei, estou assim por quem de mim se ri por trás, por quem goza da minha inocência e por quem pensa que faz de mim uma boneca... Porque mudei tanto? Primeiro os ciumes matavam-me, era completamente obcecada... Agora nada disso me interessa. Estou relaxada, se acontecer acontece senão é só mais uma desilusão... Para a qual já estou preparada antecipadamente. Isto está a dar cabo de mim, a minha obsessão por uma relação está a destruir-me e eu quero acreditar numa mentira e ignorar os sinais que são visíveis dia após dia. Mas o que queria agora era um amor, um amor especial. Uma experiência nova faz parte da vida, porque não tenho eu direito a isso?